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Domingo, 16 de Novembro de 2025
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NANISMO: Campanha da ANNABRA mobiliza estados brasileiros; Margarete Gomes representa o Paraná e fala sobre os desafios

A mobilização da Associação Nanismo Brasil reforça que o nanismo vai muito além da altura e busca garantir acesso à saúde, inclusão e combate ao preconceito em todo o país.

NANISMO: Campanha da ANNABRA mobiliza estados brasileiros; Margarete Gomes representa o Paraná e fala sobre os desafios
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A Associação Nanismo Brasil lançou, entre setembro e novembro de 2025, a Fase 2 da campanha nacional #NãoSãoApenasAlgunsCentímetros, que reforça o direito de crianças com nanismo à saúde e ao atendimento adequado por meio de políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência.

Segundo a entidade, o nanismo vai muito além da estatura. A condição envolve uma série de comorbidades invisíveis, como dores articulares, otites de repetição, hidrocefalia, problemas respiratórios e mobilidade reduzida — fatores que exigem acompanhamento médico contínuo e atenção especializada.

A campanha conta com o apoio de quase 30 delegados estaduais, que promovem ações locais junto às famílias, imprensa e poder público. O ponto alto da mobilização acontecerá na semana de 25 de outubro, quando monumentos em todo o país serão iluminados em alusão ao Dia Internacional de Combate ao Preconceito contra Pessoas com Nanismo.

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Em entrevista ao comunicador Juliano Barbosa, a delegada da ANNABRA no Paraná, Margarete Gomes, reforçou a importância da conscientização e do envolvimento da sociedade na causa.

“A campanha mostra que o nanismo não é apenas uma questão de altura, mas de saúde e inclusão. Nosso trabalho é lutar para que todas as pessoas com nanismo tenham acesso a diagnóstico, tratamento e respeito”, afirmou Margarete, que reside em Jardim Alegre.

O nanismo é uma condição genética caracterizada por alterações no crescimento ósseo, resultando em estatura significativamente abaixo da média populacional — geralmente entre 0,70m e 1,45m na fase adulta. Há mais de 700 tipos conhecidos, que variam entre causas hormonais e displasias ósseas. Os mais comuns são Acondroplasia, Hipocondroplasia, Deficiência de Hormônio do Crescimento, Nanismo Tanatofórico e Nanismo Diastrófico.

Estima-se que uma a cada 15 mil crianças nasce com algum tipo de nanismo no Brasil, embora não existam dados oficiais atualizados. O diagnóstico pode ser suspeitado ainda durante a gestação, mas é confirmado após o nascimento por meio de testes genéticos. Cerca de 80% dos casos ocorrem em filhos de pais sem nanismo, devido a mutações espontâneas.

O tratamento exige acompanhamento multidisciplinar, especialmente para o manejo das comorbidades relacionadas às displasias ósseas. Uma das mais recentes conquistas foi a aprovação do medicamento Voxzogo (Vozoritida) pela Anvisa, indicado para o tratamento da acondroplasia a partir dos seis meses de idade. O medicamento é de alto custo, mas representa um importante avanço no cuidado e na qualidade de vida dessas crianças.

Fundada em julho de 2020, a Associação Nanismo Brasil (ANNABRA) nasceu com a missão de lutar por uma sociedade mais justa, inclusiva e acessível. A entidade atua nas áreas de educação inclusiva, saúde, acessibilidade, políticas públicas, esporte adaptado e cultura, contando com uma ampla rede de delegados estaduais que representam e fortalecem a causa em todo o território nacional.

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