A morte de Gerson de Melo Machado, de 19 anos, após invadir o recinto de uma leoa no Parque Arruda Câmara, em João Pessoa, gerou repercussão e levou autoridades e especialistas a questionarem as medidas de segurança do zoológico. A seguir, o que se sabe até o momento, conforme apurado pelo Portal Juliano Barbosa com informações do g1:
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O ataque ocorreu durante o horário de funcionamento do zoológico
O incidente foi registrado por visitantes do parque, que presenciaram e gravaram o momento em que o jovem invadiu a área destinada à leoa. O zoológico estava aberto ao público desde as 8h, e o ataque aconteceu por volta das 10h, durante o pico de visitação. -
Circunstâncias da invasão
Segundo as informações fornecidas pela Prefeitura de João Pessoa e os vídeos feitos pelos visitantes, Gerson escalou uma parede de mais de 6 metros de altura, que separa a área do zoológico da jaula da leoa. Além disso, ele passou por grades de segurança e usou uma árvore próxima ao recinto como ponto de apoio para entrar na área do animal.Publicidade -
O comportamento da leoa
A leoa, chamada Leona, estava inicialmente deitada próxima ao vidro que separa o espaço dos visitantes. Ao perceber a invasão, o animal reagiu de maneira instintiva, contornando uma área de água e avançando em direção ao intruso. O ataque foi rápido: a leoa puxou o jovem para o chão quando ele ainda estava a uma altura acessível. -
Ação do zoológico após o ataque
Após o ataque, a equipe técnica do parque agiu rapidamente para conter a leoa, que estava em estado de estresse. O veterinário do parque, Thiago Nery, afirmou que, apesar do comportamento agressivo da leoa, ela foi contida sem o uso de tranquilizantes ou armas. O animal foi levado para monitoramento veterinário, e as atividades do parque foram suspensas imediatamente. -
Causa da morte
De acordo com o Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC), Gerson morreu em decorrência de um choque hemorrágico causado por ferimentos perfurantes e contundentes na região do pescoço. O ataque foi brutal e resultou em ferimentos fatais, apesar das tentativas de fuga do jovem. -
Investigações em andamento
A Prefeitura de João Pessoa iniciou uma investigação formal sobre as condições de segurança do zoológico e as circunstâncias que permitiram a invasão do recinto. O caso está sendo apurado pelas autoridades locais, incluindo a Polícia Militar e o IPC. Além disso, o Conselho Regional de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV-PB) anunciou a criação de uma comissão para avaliar os protocolos de segurança e as condições operacionais do parque. -
O futuro da leoa Leona
A direção do zoológico afirmou que não há intenção de sacrificar a leoa, que está sendo observada por uma equipe de veterinários e biólogos. O ataque é considerado uma reação instintiva do animal diante de uma invasão em seu espaço. De acordo com os responsáveis pelo parque, Leona está saudável e não apresenta comportamento agressivo fora do contexto do incidente. A leoa segue em observação e será monitorada nas próximas semanas. -
Medidas de segurança a serem adotadas
Após o ocorrido, a Prefeitura de João Pessoa e o CRMV-PB prometem reforçar as medidas de segurança no Parque Arruda Câmara. Uma revisão dos protocolos de segurança e da infraestrutura do zoológico será realizada, com foco na prevenção de futuros incidentes. O objetivo é garantir tanto a proteção dos visitantes quanto o bem-estar dos animais. -
Repercussão e solidariedade
A morte de Gerson gerou uma grande repercussão nas redes sociais e na mídia local. A Prefeitura de João Pessoa expressou solidariedade à família da vítima e se comprometeu a esclarecer todas as circunstâncias do caso. Por sua vez, o CRMV-PB lamentou o ocorrido e afirmou que a tragédia poderia ter sido evitada com protocolos de segurança mais rigorosos.
Conclusão
O caso segue sendo investigado, e as autoridades e especialistas se concentram em entender como um visitante conseguiu invadir uma área restrita e colocar a vida em risco, tanto a dele quanto do animal. A revisão dos protocolos de segurança será fundamental para evitar que episódios semelhantes aconteçam no futuro. Enquanto isso, o zoológico permanece fechado e a leoa continua sendo monitorada para garantir sua saúde e bem-estar.

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